Seja bem vindo a esse Blog!

Pretendo reunir nesse blog: textos, mensagens, atividades, dicas, imagens, enfim... tudo aquilo que eu encontro na internet e no meu dia-a-dia , através de minhas pesquisas , leituras e estudos...tudo que for especial para mim e que possa trazer edificação, motivação, reflexões, aconselhamentos e paz à famílias, filhos, professores de ensino religioso, líderes cristãos.
Reúno várias idéias de aulas e atividades para serem desenvolvidas com crianças, dinâmicas de grupo, temas para datas específicas, orientações a pais, joguinhos infantis.... enfim... o conteúdo desse blog é mais específico a educação das crianças e pedagogia de ensino.

Alguns textos são de minha autoria mas a maioria são frutos de estudos, pesquisas, textos que recebo de amigos(as) pastores. Há alguns textos que não sei o autor e nem a fonte...

Se Você (visitante) encontrar algum texto sem fonte definida, e souber a autoria ou fonte, por favor me avise para que eu possa dar os créditos devidos.

Em resumo... eu também busco o crescimento na Palavra e fazendo essa coletânea de mensagens, estudos, atividades, etc, além de divulgar a Palavra de Deus, também espero crescer espiritualmente, edificando minha casa, minha relação com meus filhos e minha própria vida com base nos ensinamentos bíblicos.

Muitas vezes não sabemos que caminho seguir...

Muitas vezes nos deparamos com certas situações e momentos onde nos perguntamos :

-O que fazer? que caminho seguir?... quando na verdade há um só caminho certo: o que conduz a vida eterna: Jesus Cristo.

Espero que as palavras, atividades e mensagens encontradas aqui possam ajudá-lo de alguma forma.

Eu te convido a crescermos juntos. Vem.......

quarta-feira, 30 de março de 2011

Para refletir:

Para refletir : *"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23). * Sim, todos nós pecamos e estávamos destituídos da presença de Deus,mas fomos agraciados por Deus, pois "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (S. João 3:16). * E é esse amor que nos traz de volta àpresença de Deus, pois o preço pelos nossos pecados já foi pago por Jesus Cristo *(I S. Pedro 3:18). *Sim, existe vida eterna, onde todos um dia entrarão na eternidade, mas onde você passará a sua eternidade? Com Cristo no paraíso* (Apocalipse 21:4) * ousem Cristo no inferno *(Apocalipse 20:15)? *A vida eterna é garantida pelo próprio Senhor Jesus, Ele disse: *"E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará de minha mão"* *(S. João 10:28). *Mas como ser salvo? A Bíblia diz: *"Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa" (Atos 16:31). *Sim, a Salvação é de graça, pois aBíblia diz:*"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus" (Efésios 2:8), *não é pelas Obras, pois a Bíblia também nos adverte: *"Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo (Tito 3:5)". *Pois bem, essa é nossa mensagem para você no dia de hoje, reflita, pois Jesus Cristo disse: *"Hoje, se ouvirdes a minha voz, não endureçais o vosso coração (Hebreus 3:15)".*

sexta-feira, 11 de março de 2011

As 7 verdades do Bambu

As 7 Verdades do Bambu

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
-Vovô corre aqui! Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva… este bambu é tão fraco e continua de pé?
-Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
E o avô continuou:
-A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

Livro: Buscado as Coisas do Alto

quarta-feira, 2 de março de 2011

Reaprendendo a Amar

Amar.
Este é o verbo mais conjugado nas canções e o mais citado nos poemas.
Seguramente é o tema que mais inspirou a produção artística ao longo da história. Ele está entre os verbetes mais presentes na internet, mas continua ausente na maioria das relações humanas.
Por isso, a vida se tornou uma experiência penosa e sem significado para muitas pessoas.
O amor é essencial, principalmente na vida a dois.
O casamento é uma experiência complexa, uma jornada heróica, repleta de alegrias e desafios, onde temos a oportunidade de aprender a arte de amar.
É um aprendizado constante.
Como alguém afirmou:
“alcançar a devida compreensão da relação matrimonial é obra da vida inteira. Os que se casam ingressam numa escola onde nunca, nesta vida, se diplomarão”.

Enquanto aprendizes do amor, precisamos estar abertos para aprender novas lições e reaprender as antigas.
Isso é imprescindível para o nosso crescimento como casal.
Não se atinge maturidade na cômoda posição de quem aprendeu o suficiente.
É preciso reaprender a amar continuamente.
As pessoas buscam a felicidade, mas freqüentemente associam-na às coisas materiais. O consumismo e a superficialidade são a marca de nossos dias, gerando a cultura do descartável, até mesmo, nas relações sociais.
A compreensão da importância dos relacionamentos em nossa vida auxiliará a prevenir a frustração e o vazio existencial de quem não ama adequadamente e não se sente amado. Amar é preciso.
Reaprender a amar é fundamental!
Como lidar com esse desafio? Existe alguma orientação segura? Por onde começar?
Primeiramente, é preciso compreender que só o autor do amor pode responder de forma segura à estas questões.
Deus é amor, e é o maior interessado na felicidade de Seus filhos, por isso Ele, generosamente, dotou cada pessoa com o potencial para amar de forma plena e legítima.
Ele manifesta Seu amor em tudo o que faz como é possível perceber por meio de Seus atos na natureza e nas providências diárias.
Mas nas páginas da Bíblia encontramos o registro da maior demonstração desse amor:
o oferecimento de Sua própria vida em nosso lugar para que pudéssemos ter vida eterna.
Esse é o ato extremo do amor – a entrega completa de si para realizar a felicidade do outro.
Deus não precisava dizer mais nada.
Esse ato, por si só, disse tudo o que precisávamos para compreender o que é o amor.
Jesus ensinou, de forma clara, a essência da arte de amar nas seguintes palavras:
“Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Lc 10:27).
Nessas palavras Ele sintetizou a dinâmica do amor. Sinalizou, assim, os níveis de desenvolvimento e de manutenção de toda relação amorosa saudável.
Jesus falou primeiro do amor a Deus. Ele enfatizou que essa relação deve envolver o ser todo, de forma afetiva (de todo o teu coração), espiritual (de toda a tua alma), física (de todas as tuas forças) e racional (de todo o teu entendimento). Para estarmos aptos a amar é necessário primeiro experimentar o amor de Deus em nossa vida.
Ele fará os milagres necessários ao nosso crescimento espiritual e emocional, apagando as marcas do pecado, da culpa, da dúvida, do medo, do ressentimento e no lugar delas, colocando a paz, o perdão, a aceitação, o desejo de mudança e a força para recomeçar.
Foi a compreensão deste amor que levou Paulo a exclamar: “... somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós.” (2 Cor 5:14). Ele compreendia sua dificuldade para amar as pessoas.
Percebeu que o amor é um dom de Deus e que apenas Ele pode fazer-nos amar sempre e de forma genuína.
A aceitação do amor de Deus nos capacitará a amá-Lo inteiramente.
“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.” (1 Jo 4:19).

Tentar amar a Deus sem antes ter experimentado o quanto Ele nos ama é buscar o impossível.
A história está repleta de registros sobre civilizações e pessoas que buscaram fazê-lo e nada conseguiram.
Só o amor gera amor.
O amor de Deus em nós produz amor verdadeiro a Ele, que é o ponto de partida para expressarmos esse sentimento a nós mesmos e aos outros.
Depois de recebermos o amor de Deus em nossa vida e passarmos a amá-Lo, é preciso dar o segundo passo.
Para tanto, precisamos retornar ao verso onde se encontra o ensino de Jesus a esse respeito, (Lc 10:27).
Leia e responda: depois de amarmos a Deus, a quem deveríamos amar?
Talvez a resposta pareça óbvia: nosso próximo.
Entretanto, é isso que diz o verso? Ele diz mais que isso.
Jesus disse qual o parâmetro para o amor ao próximo.
Ele acrescentou que deveríamos amar o próximo como amamos a nós mesmos.
Então, antes de amar o próximo, precisamos nos amar.
Só assim teremos equilíbrio no amor ao nosso semelhante.
Se a pessoa não se ama, é provável que não ame o próximo, mas tenha por ele outro sentimento, uma espécie de veneração e superdependência, que a leve a se anular para satisfazer o outro.
Isso é doentio. A perda do padrão de justiça e respeito próprio nesse caso aparecem com nomes como auto-estima baixa, subserviência, etc. Mas o que está na base de todo esse processo é a perda do amor-próprio. Precisamos nos amar para podermos amar o próximo. Só quando amamos a Deus e a nós mesmos é que atingimos o amor ao próximo de maneira inteligente, madura e justa.
Amar demais
Talvez você já tenha se perguntado por que algumas pessoas não se amam.
Elas parecem não se cuidar, não colocam limites às exigências dos outros, ou à forma invasiva pela qual os outros se aproveitam delas. Permitem que os outros as explorem e, até, abusem delas.
Parecem estar o tempo todo procurando exageradamente agradar os outros, e chegam a anular-se por completo para consegui-lo.
As causas desse problema são muito complexas, mas resumidamente, pode-se afirmar que de forma geral elas estão ligadas a uma vida afetiva repleta de carências, principalmente na primeira infância.
É possível encontrar na história dessas pessoas um ambiente hostil, no qual eram freqüentes a punição desproporcional ou negligência dos pais ou cuidadores em suprir-lhes as necessidades, principalmente as emocionais.
Elas se vêem de uma forma muito depreciada, distorcida, por isso não se valorizam, tendem a ter uma auto-imagem negativa e não se amam.
Sua experiência as ensinou a ver o mundo como uma constante ameaça de injustiças e perda de afetos. Elas só se encontram seguras quando manifestam uma grande dedicação à(s) pessoa(s) que julgam satisfazê-las.
Por isso, geralmente elas “amam demais” o outro, e se anulam.
Isto é um equívoco enorme, porém, muito freqüente nos relacionamentos.
O amor verdadeiro caminha no equilíbrio.
Amar de menos
Ainda sobre amar o próximo como a nós mesmos há outro extremo a ser evitado, que é o da supervalorização de nós mesmos em detrimento do outro.
Muitos relacionamentos fracassam pela incapacidade que as pessoas têm de evitar esse perigo.
O problema que enfrentam é não ter limites para o amor-próprio.
Colocam-se acima dos outros e compreendem as interações sociais como um sistema no qual encontram-se no centro de seu mundo tendo-os gravitando ao seu redor, obrigados a servi-los e fazer-lhes a vontade.
Estão sempre com seu ego inflado, insaciável na busca de atenção e satisfação, desconsiderando os outros.
Uma visão como essa produz muito prejuízo.
Os relacionamentos duráveis e saudáveis são aqueles fundados na compreensão de que somos todos iguais.

Sobre isso Deus nos dá uma orientação clara:
“não pense de si mesmo além do que convém.” (Rm 12:3).
Da mesma forma que não gostamos quando os outros nos desconsideram, eles também o sentem quando os desconsideramos e agimos como se fôssemos superiores a eles.
No casamento, o amor deve manifestar-se principalmente por meio do respeito e consideração ao outro, o que é possível apenas quando agimos com humildade.
Quando as pessoas se casam, elas o fazem porque se cansam da solidão, ou do tédio, ou das demandas da vida de solteiro.
Elas querem descanso de todos esses incômodos, mas só o encontrarão se forem a Jesus, pois Ele diz:
“aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso...” Portanto, o descanso verdadeiro só é possível quando aprendemos de Jesus a mansidão e a humildade. Ele disse que o maior é aquele que serve, e que a humildade precede a honra. Ao contrário do pensamento contemporâneo, a grandeza está em manifestar um espírito manso, pacificador e atitudes humildes.
Conclusão
A vida a dois implica companheirismo e não competição.
Quando o amor existe, ele faz com que o casal encontre o equilíbrio entre os desejos, as necessidades pessoais e o altruísmo, porque o amor não busca os seus próprios interesses.
O prazer do marido será ver sua esposa feliz e o prazer dela será ver seu esposo da mesma forma.

Reaprender a amar é ter a disposição de estar todo momento em constante aprendizado do amor de Deus por nós, em nós e por nosso intermédio, restaurando-nos e usando-nos como instrumentos para banhar de amor eterno os que nos rodeiam.

A vida a dois encontra seu pleno significado na prática desse amor, na vivência de seus frutos, produzindo paz, harmonia e uma plena satisfação de fazer feliz a pessoa que Deus nos deu para constituirmos um lar.
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Noel José Dias da Costa
Teólogo e Psicólogo

Sapato Encantado

Quantas mulheres não sonharam com um príncipe encantado, trazendo aquele sapatinho de cristal que era perfeito?

E quantos homens não sonharam com uma linda princesa, entrando em sua festa e se apaixonando perdidamente por eles.

Assim sendo, vou tentar fazer uma alegoria e comparar o casamento com um sapato.
Ali estão moças e rapazes, todos bem cheirosinhos, penteadinhos, as simpáticas garotas desfilando com lindas roupas.
Você já reparou que geralmente nas vitrines só tem um pé de calçado?
Na época da paquera a gente não coloca as unhas de fora.
Todos tentam mostrar só um lado, e sem dúvidas, o lado bom.
Mas alguns não se consideram sapatos de valor, não se colocam numa vitrine, não se valorizam.
Ficam expostos em bancas e acham que podem ser calçados, apalpados por quantos quiserem, e deixados de lado sem nenhum compromisso.
E falando em compromisso, penso que o namoro deve ser o momento que a gente entra na loja e vai experimentar o sapato.
Veja, você pode calçar o sapato, mas não pode pisar no chão, tem de andar em cima do tapete pra ele não sujar, não pode correr com ele, ou sair na chuva.
Você só pode usá-lo, depois de pagar o seu preço.
Muitos, hoje, acham que não há nada de mal em FICAR com um sapato que ainda não é seu. E no que implica essa expressão: FICAR?

Queridos jovens, a qualidade do seu futuro casamento, a profundidade do relacionamento de seu futuro lar depende dos elos de confiança formados durante o namoro.
Algumas pesquisas mostram que os casamentos em que se preservou a intimidade física, são aqueles que possuem elos de cumplicidade, que conseguem resistir às crises e se mantém em crescimento e gratificação com o passar dos anos.
Na realidade eu não acredito que casar seja tão fácil como comprar um par de sapatos, porque o casamento, no plano de Deus, não deve ser um objeto descartável que ao começar a dar calo, você encosta e troca por outro.
O casamento, no plano de Deus, é uma aliança para a vida toda.
Por isso, a escolha do seu parceiro, de sua parceira, deve ser feita com muita oração.
Alias, penso que neste assunto, nós devemos permitir que Deus nos ajude a escolher, pois nosso coração é enganoso, e nós não podemos conhecer o outro profundamente.
SÓ DEUS pode!No entanto, mesmo com a ajuda de Deus, continuamos alimentando expectativas em relação ao casamento.
Sempre pensamos em:
Alguém que supra as nossas necessidades.
Alguém que nos ajude a conquistar nossos ideais e sonhos.
Alguém que nos proteja e nos motive quando estamos desanimados.
Alguém que nos traga um desjejum na cama.
Alguém que invista o dinheiro em nós.
Alguém que ache tudo que fazemos lindo, maravilhoso.
Alguém que nos ache bonita e especial.
Alguém que, sem despesas com empregada, nos livre de recolher roupas sujas, levar o lixo pra fora, lavar a louça cheia de gordura, etc, etc, etc.
As expectativas nos fazem pensar que teremos aquele sapato confortável, macio, lindo e moderno.
Acho que os rapazes pensam no casamento como um lindo par de tênis Nike, ou Reebok, daqueles que não têm nem cadarço. Você coloca, gira um botão e está calçado.
As moças, talvez, pensem num scarpin daqueles que você se sente nas nuvens.
E por mais que todos digam que casamento tem seus problemas, a verdade é que todos nós desenvolvemos expectativas, sonhos, às vezes, grandes ilusões e até fantasias em relação à vida conjugal.
Os anos vão passando e você percebe que ninguém se preocupa com suas necessidades.
- Às vezes, o homem pensa que não pode realizar seus sonhos porque tem uma família para sustentar e filhos para criar. Por outro lado, a mulher se sente em segundo plano, porque entende que deve estar na sobra dos sonhos do seu marido.
- Nada do que você faz é apreciado.
- A vizinha da esquina parece ser bem mais bonita do que você.
- E por mais que você queira escapar, sempre tem uma pia com louças lhe esperando, em vários momentos do dia.
Depois de alguns anos você olha para aquele par de sapatos, e percebe que ao invés de um tênis, ou um scarpin, você tem um coturno, lhe empacando de andar.
E alguns quando se dão conta que têm esse coturno, aí é que relaxam.
Nem pra passar uma graxinha.
Deixam seu casamento de qualquer jeito.
Vão como dizem: empurrando com a barriga!
Você olha para a pessoa que está ao seu lado e pensa: onde eu estava com a cabeça. Esta pessoa não tem nada a ver comigo. É o meu avesso. E pior ainda, como você orou e pediu a Deus que o ajudasse a escolher, então cobra dEle.
Mas Senhor, eu não Lhe pedi uma pessoa que pudesse me ajudar e como é que o Senhor me apronta uma dessas.
Eu confiei e agora? Talvez alguns estejam vivendo momentos de crise e perguntam: Você que eu continue com esse terrível coturno?
Primeiramente, precisamos olhar o casamento de forma diferente.
Ele não é um “coturno”, mas sim, um presente maravilhoso instituído por Deus, especialmente para você.
Sim, esse sapato é uma bota ortopédica, desenhada pelo melhor Ortopedista do Universo.
Um Ortopedista que conhece muito bem os seus defeitos, sabe que não é fácil corrigi-los. E sabe, também, que com esses defeitos você está PERDIDO.
Dentro da bota tem uma palmilha.
Quantos de vocês já tiveram que usar uma palmilha?
Os primeiros dias são horríveis!
Depois de duas horas, o pé dói tanto, que você não agüenta, tem de tirar um pouquinho.
Mas se você desistir, o seu pé vai ficar torto.
Tirar um pouco a palmilha nos momentos de crise é arejar a cabeça.
Saia do foco das discussões e peça a Deus que o ajude a ouvir o que o outro está falando por trás das simples palavras.
Tente perceber se o que o seu parceiro está tentando dizer não é como uma palmilha nova que incomoda, e você não está querendo ouvir.
Ouvir significa: Mudar, abrir mão de seus conceitos, da forma de pensar e ver a vida, talvez até reconhecer que suas verdades não são tão impecáveis.
É reconhecer que apesar de ter pais maravilhosos, eles não são perfeitos, e os conceitos que lhe ensinaram também podem não ser tão perfeitos.
Os outros modos de ser e ver a vida têm suas virtudes!
Se você reconhece que Deus instituiu o casamento e sabe o que é o melhor para você, avalie o que Ele está tentando trabalhar em você nessa relação: a fé, a abnegação, o altruísmo, o domínio próprio, a paciência, a humildade ou o perdão?
Deus, em Sua infinita bondade, permite que atravessemos crises para um propósito especial.
Alguém com muita propriedade disse:
“As dificuldades que tornam a vida cheia de trabalhos e ansiedade, foram permitidas por Deus para o bem das pessoas. Fazem parte do Seu plano, como um aprendizado necessário que ajuda a tirar o ser humano da ruína e degradação que o pecado provocou.”
Em minha vida pessoal orei muitas vezes pedindo que Deus me livrasse da cruz que meu casamento representava.
Até que decidi com Ele que iria aproveitar ao máximo as incompatibilidades para trabalhar o meu caráter, para crescer, para ser uma pessoa melhor e me preparar para a vida eterna.
Diante de cada dificuldade desvie o seu olhar dos defeitos enormes que você vê no outro e concentre-se em suas fragilidades.
Por que você perde a calma?
Por que se incomoda tanto com as manias e costumes do outro?
Por que se afeta tanto com algumas de suas atitudes?
Por que se sente tão deixada de lado por outras prioridades?
A partir de então, você vai começar a perceber muitas falhas, carências e necessidades em você, que independente de quem seja seu cônjuge, elas estão aí e precisam ser trabalhadas.
Comece então a utilizar cada crise, cada dificuldade como um treinamento para as suas mudanças.
Deixe de pensar ardentemente em querer outra pessoa na pessoa de seu cônjuge, e comece a procurar outra pessoa dentro de você mesmo.
Decida que aproveitará, ao máximo, todas as provas para ser a melhor pessoa do mundo, ainda que o outro não entenda, e não valorize as suas atitudes.
Você tem por quem lutar: por você, seus filhos, e por que não, por seu casamento?Aceitar a bota ortopédica, insistir em usá-la, ainda que seja pesada, desconfortável e incômoda é o único caminho para corrigir os defeitos do seu próprio pé!
Eu tenho um sapato ortopédico com uma palmilha que uso há mais de três anos.
No início foi difícil me acostumar com esse calombo que magoava os ossos dos meus pés.
Hoje, troco qualquer tênis ou scarpin para ficar com essa palmilha.
Ela é uma delícia.
O carocinho me dá um conforto semelhante a uma boa massagem nos pés e tem a vantagem de estar corrigindo meus defeitos.
Não existe mágica que possa transformar o casamento em um conto de fadas.
Mas existe a recompensa de esforços persistentes na busca do altruísmo, do perdão, abnegação, paciência, tolerância e da busca de transformações interiores.
A solução não está no outro.
O outro pode mudar, mas isso é com ele e Deus.
Você não pode fazer isso.
Essa mudança de atitude não deve ser interpretada como uma abnegação tipo a da “Amélia”.
Por mais que um homem ache que a mulher de verdade é a do tipo “Amélia” ela não é uma mulher valorizada, amada e admirada.
Mesmo na música, apesar de reclamar, não é com a “Amélia” que o cantor está.
Ela já foi deixada por uma mais exigente.
Mudar o foco de interesses não quer dizer que você deve engolir as coisas erradas que seu cônjuge faz, ou aceitar seu egoísmo.
Não, porque nós também temos uma parte a desempenhar no crescimento do outro. Afinal, você é a palmilha do outro.
Calce sua bota ortopédica, engraxe-a, mantenha-a limpa e bem cuidada.
Como? Como? Como?
Só há uma maneira de se conseguir isso: amando.
E amar é: ESCOLHER!
Escolher cuidar das necessidades do outro.
Isto é amor.
Escolher tratar o outro com respeito, mesmo quando ele não merece.
Isto é amor.Escolher demonstrar aceitação incondicional.
Isto é amor.Escolher perdoar, independente do arrependimento da pessoa.
Isto é amor.Escolher não deixar vir à tona os acontecimentos dolorosos, e substituir as lembranças ruins por coisas positivas.
Isto é amor.Escolher calçar o sapato do outro.
Isto é amor.Você pode, porque o amor é poder.
E o que vai acontecer é que assim como aquele tênis ou o scarpin no decorrer do tempo se transformou em coturno, com o passar dos anos, diante da sua persistência e, acima de tudo, a comunhão diária com Deus transformarão seu casamento em um sapato encantado.
A verdade é que com a ajuda de Deus seu casamento poderá se transformar em uma relação de afetividade e companheirismo.
E assim, sua vida conjugal poderá se tornar aquele chinelo confortável que você passa o dia inteiro esperando para calçá-lo quando chega a casa!

(Autoria:Telma Clajus)

O Segredo da Crítica e do Elogio no Casamento

O saudoso pastor e escritor George Vandeman costumava contar a história de um homem que ao completar bodas de ouro disse ter recebido de seu pai um presente que, segundo ele, explicava a durabilidade de sua união.
Então mostrava um pequeno relógio de bolso e ao abri-lo para observar as horas na parte interna podia se ler a mensagem:

Diga, hoje, alguma coisa bonita para Sara.
Embora essa história revele um aspecto sublime do amor, dedicar boas palavras, não é o que ocorre na maioria dos lares.
De maneira geral em grande parte dos lares é a censura e a recriminação que predominam sobre as manifestações de bondade e amabilidade.
Em alguns casos parece ser verdade o que desabafou certa esposa: Casamento é trocar a admiração de vários homens pela critica de um só.
Um estudante de psicologia que acompanhou o dia-a-dia de muitos lares observou que 90% das referências de um para o outro no lar são feitas em estilo de crítica.
A crítica é perniciosa porque destrói o amor nos relacionamentos.
Muitos cônjuges vivem tristes e inseguros porque são alvos de críticas, ou do uso constante de palavras de reprovação em seu lar.
A crítica destrói a autoconfiança e a segurança interior.
Pude constatar essa realidade quando conversei com Isabel, uma jovem esposa que enfrentava algumas dificuldades em seu casamento.
A certa altura ela desabafou: Paulo, meu esposo, tinha o costume de me recriminar diante de outras pessoas.
Certa vez, ele me criticou duramente na presença de convidados durante um jantar. Senti-me envergonhada e humilhada.
Agora não posso me sentir segura na presença de outras pessoas, principalmente se meu marido estiver por perto.
CRÍTICA: POR QUÊ?
Não existe uma arma mais eficaz para destruir o amor e o respeito próprio no outro do que o uso constante de palavras de repreensão ou reprovação.
Nesse aspecto a Bíblia revela grande sabedoria por meio do rei Salomão, quando afirma que a vida e a morte estão no poder da língua.Pv. 18:21.
Lábios que se moldam apenas para criticar afastam os beijos, afirmou George Vandeman.
Quase que em sua totalidade a crítica tem como base orgulho e o egoísmo.
Aquele que critica quase sempre deseja mudar os outros segundo suas expectativas. Quando meus gostos, preferências e necessidades estão sempre em primeiro plano, então os outros podem ser vistos como inconvenientes e, por isso, posso me valer da crítica para atingi-los.
A crítica, então, pode se tornar uma arma para enfraquecer ou desestabilizar a segurança, ou a autoconfiança alheia.
Alguém com um ego frágil e suprimido é mais facilmente influenciável e submisso.
Por outras ocasiões a crítica nasce da inveja, ou da sensação de uma baixa auto-estima.
Emoções e deficiências que não aceitamos em nós mesmos são projetadas sobre os outros se tornando uma manifestação da própria rejeição.
Existem quatro atitudes perigosas que, por vezes, desencadeiam ou servem de anteparo à crítica:

1) O QUE VOCÊ FALA PARA ELE OU PARA ELA
Na intimidade da vida a dois, sobre o que apreciamos conversar com o outro?
Na comunicação mútua, a respeito do que gostamos de conversar com o cônjuge? Apreciamos destacar as virtudes do outro, ou sempre nos apegamos aos defeitos?
Há cônjuges que são muito tímidos quanto a fazer elogios, mas são hábeis felinos quando precisam criticar ou censurar.
Há muitos que por orgulho, ou por timidez defensiva não manifestam palavras de aprovação.
Preferem silenciar-se ou deixar as boas palavras subentendidas.
A indiferença acaba por embotar e destruir o amor.
Um bom exercício para muitos reativar o amor e o respeito mútuo, seria se disciplinar a passar dias sem destacar nenhuma qualidade negativa do outro.
Não proferir nenhuma palavra de recriminação e censura, mas enfatizar apenas as atitudes positivas.
Caso seja necessário devem fazer uma lista das boas qualidades do cônjuge para servir de guia.
Tal atitude tende a fortalecer o amor e aumentar o respeito próprio.

2) O QUE VOCÊ FALA DELE OU DELA
O que nós falamos a respeito do nosso cônjuge para os outros revela, em grande parte, nossos sentimentos por ele.
Diante dos outros apreciamos destacar suas qualidades e virtudes, ou aproveitamos para censurá-lo?
Quando têm oportunidade, muitos gostam de fazer deboches ou piadinhas mordazes e sarcásticas sobre seu parceiro para os outros.
Alguns apreciam se queixar do parceiro para os outros a fim de obter simpatia ou ganhos secundários. Isso pode ser considerado uma espécie de traição, pois apaga o amor e cria desconfiança.
Todo aquele, porém, que deseja investir no sucesso do seu relacionamento deveria cultivar o hábito de falar bem do outro, principalmente diante de outras pessoas. Ainda que o outro não seja possuidor de grandes virtudes, devemos enfatizar aquelas que podemos valorizar. Isso colabora para que o amor floresça e o vínculo se fortaleça entre os dois.

3) QUANDO VOCÊ USA: VOCÊ SEMPRE – VOCÊ NUNCA
Estas expressões radicais são geralmente usadas quando numa discussão partimos para o ataque ou para a autodefesa.
Elas quase sempre são injustas e exageradas e tendem a esquecer as boas qualidades do outro e as alegrias que já nos proporcionou.
Se quisermos cultivar o amor e autoconfiança, não devemos fazer uso desses jargões que, além de agravar os conflitos, acaba por extinguir o amor em nossos relacionamentos.

4) QUANDO VOCÊ TENTA MACHUCAR BRINCANDO
Em muitas ocasiões podemos nos valer de gracejos e da ironia para magoar e ferir. Alguns usam do escárnio para dizer de forma despretensiosa grandes verdades que deprimem e machucam. Quase sempre a desculpa para a reparação é a mesma: Mas eu estava brincando! Por vezes, grandes verdades são ditas em forma de brincadeiras, mas nem por isso diminuem seu impacto e destruição. Ser cuidadosos e sensíveis com as emoções do outro é fator crucial para o bom relacionamento. Se quisermos fortalecer o amor devemos ser prudentes e contenciosos quanto a esse aspecto.

5)O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO
Aquele que deseja manter relacionamentos duradouros e confiáveis não deve abdicar da arte de fazer elogios.
O psicólogo e escritor George W. Crane afirmou que o elogio é o primeiro passo na arte de amar as pessoas.
Em seu livro: Sete Necessidades Básicas da Criança, John Drescher relata como Benjamim West, tornou-se pintor.
Certo dia, sua mãe o deixou em casa com a irmã Sally.
Ele encontrou alguns vidros de tinta e decidiu pintar o retrato de Sally.
Enquanto fazia isso sujou toda a cozinha.
Quando a mãe retornou não disse nada sobre a cozinha.
Apanhando o papel em que ele desenhava, ela exclamou:
-Veja! É Sally e lhe deu um caloroso beijo. West contou que o beijo de sua mãe naquele dia fez dele um pintor.
Nas relações familiares o uso de boas maneiras e palavras amáveis têm um poder infinitamente mais eficaz do que a crítica, e alcança resultados mais duradouros.

A crítica degrada, deprime e desestimula, mas o elogio é um bom alimento.
Há no coração humano um desejo intrínseco e natural de ser apreciado.
Quando começamos a admirar e elogiar, abrimos um vasto caminho para o amor.

( Fonte: Eronildes de Nicolas /Psicólogo e Pedagogo)

7 erros de Comunicação que os casais cometem:

Existem alguns casais que podem viver brigando com freqüência, apesar de orar, de ler a Bíblia e de se amarem. Facilmente por qualquer bobagem se desentendem. E assim, podem chegar ao ponto de se agredirem mutuamente por meio de palavras proferidas com raiva e ressentimentos.
O apóstolo Paulo faz a seguinte advertência: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.” – Gálatas 5:15.
À luz da Bíblia pode-se afirmar que é possível discordar sem brigar, discutir sem se ferir, falar a verdade sem magoar.
Portanto é necessário que o casal reconheça que possui maus hábitos na maneira de conversar (às vezes, herdados imperceptivelmente de outras pessoas) e comece um processo espiritual de colocar em prática algumas dicas bíblicas de comunicação em sua vida conjugal.

1) NÃO FALAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO CONSIGO
“Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e vigiai comigo.” – Mateus 26:38.
O exemplo de Cristo em comunicar Seus mais íntimos sentimentos elucida a importância psicoemocional do diálogo sincero e aberto em nossos relacionamentos.
No tocante ao casamento, entendemos que a comunicação pode fluir de forma íntima e verdadeira se houver entre o casal uma base sólida de companheirismo, compreensão, cumplicidade e confiança a ponto de poder expor para o outro, sem ter medo, o que está acontecendo em sua mente e coração.
Esse é o nível mais íntimo de comunicação que um casal pode atingir em seu relacionamento: A revelação do que está acontecendo consigo.
Essa liberdade de expressão é fundamental para se saber como fazer o outro feliz.
Ao comemorar as bodas de ouro, certo casal foi entrevistado por um repórter que desejava saber o segredo de um casamento tão duradouro.

Então, sentindo-se orgulhoso, o marido respondeu:
- Você conhece o pão-bengala? A parte da qual mais gosto é o bico desse pão, mas desde que nos casamos, eu o corto e dou para minha mulher.
Essa atitude simboliza um princípio do amor que sigo: primeiro ela.
Por sua vez, a esposa respondeu: Eu não sabia disso. Eu não gosto dessa parte do pão, e durante cinqüenta anos tenho comido por amor a ele.
Agora que estamos sabendo, finalmente, vamos comer a parte da qual mais gostamos do pão.

2) VIVER MENTINDO E RECLAMANDO
“Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações.” – 1 Pedro 2:1.
O amor, a confiança e a verdade geram intimidade.
Isso é um princípio: Não existe intimidade num casamento sem verdade.
Quando um dos cônjuges começa a mentir e enganar o outro, às vezes, por medo de ofendê-lo, pouco a pouco vai se metendo em situações cada vez mais difíceis.
Por isso, Ralph W. Emerson disse: “Aquele que profere uma mentira não pode avaliar em que enrascada se meteu, pois precisará inventar mais vinte mentiras para encobrir a primeira.” E assim, transformará sua vida conjugal em uma teia de mentiras, a qual mais cedo ou mais tarde se romperá de forma dolorosa.
O casal que não vive reclamando, e nem esconde nada um do outro atinge um excelente nível de segurança e satisfação no relacionamento.
Pois, a liberdade de falar a verdade, com amor, proporcionará ao casal uma comunicação plena e saudável.
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3) NÃO PARAR PARA OUVIR
“Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” – Tiago 1:19.
Quando temos pouca disposição para ouvir nosso cônjuge transmitimos a impressão de que o que ele pensa e sente não são tão importantes para nós.
E assim, quem não quer ouvir se aborrece e quem quer falar se sente desvalorizado e rejeitado.
Se isso acontece com você, use um cronômetro mental e procure investir mais tempo para ouvir seu cônjuge de duas formas: Por meio dos ouvidos (você ouve o que ele está dizendo) e pelo coração (o que ele está sentindo).
Desenvolva a habilidade de ouvir seu cônjuge com interesse.
Pare o que está fazendo e preste atenção no que ele está dizendo, ainda que você esteja assistindo a uma partida de futebol na televisão, ou seu seriado predileto (risos).
Demonstre atenção por meio dos olhos e da expressão facial e corporal.
Ele vai se sentir amado, valorizado, compreendido, aceito e apoiado.
Essa atitude, ouvir mais e falar menos, vale por mil “eu te amo!”.
Se, de repente, não for possível ouvir o outro naquele momento, diga-lhe: “Eu sinto muito não poder dar a atenção que você merece agora, mas a gente pode conversar melhor tal hora.”
Mulheres, para evitar falar com as paredes, lembrem-se dessa dica: De acordo com o terapeuta de casais Steve Stephens, geralmente a atenção de um homem dura três minutos, depois disso é aconselhável fazer-lhe perguntas e tocar nele com carinho, a fim de que ele mantenha a atenção no que você diz.

4) FALAR COM RAIVA
“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o Sol sobre a vossa ira.” – Efésios 4:26.
A única forma de não pecar por causa da ira que está sentindo é estabelecer como hábito a prática espiritual de nunca falar ou fazer alguma coisa com raiva. Pois, 99,99% das vezes que falamos ou fazemos qualquer coisa com raiva erramos.
Por isso, dê sempre um tempo, pois a ira vem, mas passa se você não alimentá-la em seu coração por meio de pensamentos e palavras.
Lembre-se do que a Bíblia afirma: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.”
– Provérbios 15:1.
Suscita a ira tanto no coração de quem ouve como de quem fala.
Conta-se que depois de muitos anos de economia, certo rapaz comprou seu primeiro carro. Ele cuidava daquele carrinho “velho-novo” com muita dedicação.
Um dia, ele foi passar o final de semana na casa da namorada que morava em outra região do país. Quando retornou viu que seu carro não estava como ele havia estacionado, e mais, havia um arranhão numa das portas e o pneu estava baixo.
Ficou mais irado ainda, quando descobriu a causa de tudo: seu irmão havia usado o carro, escondido.
A fúria foi tão grande que ele decidiu ir ao encontro do irmão que estava na faculdade. Ao tomar conhecimento, seu avô o chamou à parte e lhe disse:
-Você se lembra quando pegou o sapato emprestado de seu irmão e o sujou todo de lama? Você queria lavá-lo imediatamente, mas eu recomendei que esperasse o barro secar, pois assim ficaria mais fácil limpá-lo?
Então, espere a raiva secar e depois vá falar com seu irmão.
Dessa forma evitaremos briga em família.
E as brigas, meu querido neto, muitas vezes não resolvem os problemas, agrava-os ainda mais.

5) FALAR OU RESPONDER COM RISPIDEZ E AGRESSIVIDADE
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” – Colossenses 4:6.
Em qualquer situação esse é o princípio que deve reger nossa comunicação na vida a dois.
A maneira como falamos ou respondemos ao nosso cônjuge é mais importante do que o que e como ele fala.
Se a sua palavra ou resposta sempre for agradável e temperada com pitadas de sal de sabedoria, de compreensão e mansidão dificilmente haverá retaliação, feridas emocionais e ódio.
Por isso, sempre prefira falar ou reagir com sabedoria e delicadeza, ao invés de rispidez e agressividade.
Certo dia, o Sol e o vento estavam discutindo diante da natureza sobre qual deles era o mais forte. De repente, surgiu um velhinho que estava caminhando em direção a sua casa. O vento decidiu desafiar o Sol dizendo:
- Aposto que consigo tirar o casaco daquele velhinho mais depressa do que você.
A natureza pegou o cronômetro e o Sol se escondeu por trás de uma nuvem. Então, o vento começou a soprar e quanto mais forte soprava, mais o velhinho se encolhia embrulhando-se no casaco. Quando o vento quase ia se transformando em furacão a natureza disse:
- Basta! Assim você vai matar o velhinho.
Por sua vez, o Sol saiu, olhou e sorriu para o velhinho.
E este foi logo tirando o casaco e enxugando o suor da testa com o lenço.
Assim não só ficou provado que o Sol é mais forte do que o vento, mas que a delicadeza é melhor do que a fúria.

6)FALAR SEM AVALIAR PRIMEIRO O QUE VAI DIZER
“As pessoas sábias pensam antes de responder, as pessoas más respondem logo, porém as suas palavras causam problemas.” – Provérbios 15:28 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
Não se precipite!
Exerça domínio próprio a ponto de ouvir, com equilíbrio emocional, tudo o que seu cônjuge tem para lhe dizer.
Não cometa o erro de interrompê-lo porque isso poderá deixá-lo irritado. Não peça, impaciente, que ele fale com ca
lma porque isso é uma incoerência.
Avalie sempre o que vai dizer.
Não use o silêncio como resposta porque isso poderá fazer com que ele pense que está certo, ou que você o está menosprezando.
É necessário falar, mas é importante avaliar primeiro sobre o impacto que suas palavras irão causar no coração dele.
Por isso, o apóstolo Paulo aconselha:
“Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam...” – Efésios 4:29

7) AMEAÇAR, CENSURAR, CRITICAR E CONDENAR QUANDO O OUTRO ERRA
“Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais corrigi-o, com o espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” – Gálatas 6:1.
Quando um dos cônjuges erra, não precisa que o outro lance contra ele as pedras da crítica, censura, condenação e ameaças porque sua própria consciência já o apedreja. Por isso, corrija-o, espiritualmente, com a brandura da sabedoria e do perdão, a fim de que ele se sinta encorajado, por amor, a vencer seu erro.
Experimente essa fórmula bíblica, e você verá que ao plantar uma flor de brandura no coração de seu cônjuge, surgirá um jardim de paz no seu casamento.

Creio que estas dicas funcionam, no entanto, faz-se necessário que vocês:
Orem. O salmista afirma: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e Tu, Senhor, já a conheces toda.” – Salmo 139:4. Uma vez que é assim, clame do íntimo de seu coração, quando sentir-se tentado a falar de uma forma que não deveria; “põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” – Salmo 141:3.
Memorizem e recitem: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” – Provérbios 25:1.

Pratiquem. Pois, a Bíblia afirma o seguinte: “Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.” – Tiago 1:26.

Ibson Roosevelt
Diretor do Ministério da Família – APlaC

44 Segredos para o Relacionamento dar certo:

1-Ame primeiro.
2-Expresse seu amor todos os dias por meio de palavras e atos.
3-Invista na sua espiritualidade.
4-Priorize o outro.
5-Seja uma pessoa compreensiva.
6-Torne-se digno de toda a confiança dizendo sempre a verdade.
7-Aprenda a discordar sem brigar.
8-Faça do outro o seu único e melhor amigo (do sexo oposto).
9-Compartilhe com o cônjuge, na cama, seus segredos mais íntimos.
10-Se necessário abra mão do que não é princípio.
11-Mais do que simpático (a) seja empático (a).
12-Naquilo que é inegociável seja firme com amor e sabedoria.
13-Seja a pessoa mais romântica que seu cônjuge já conheceu.
14-Aprenda a perdoar e a pedir perdão ao outro.
15-Perdoe a si mesmo, jogando a culpa para o ar.
16-Não seja rotulado de desmancha-prazeres.
17-Seja uma pessoa bem-humorada.
18-Não seja individualista e nem dominador.
19-Procure, sempre que possível, se adaptar a realidade do outro.
20-Valorize o outro como o seu bem maior.
21-Não pense, não valorize e nem faça referências sobre os “ex”.
22-Invista na comunicação ouvindo mais.
24-23-Procure ser um diplomata dentro de casa sempre fechando bons acordos.
25-Promova o lazer.
26-Ajude e participe ativamente da educação dos filhos.
27-Seja o melhor amigo dos seus filhos.
28-Sempre tenha tempo especial para a família.
29-Combine e realize trabalhos juntos com sua família em favor de alguém.
30-Respeite o espaço e os gostos do outro.
31-Motive e ajude o outro a crescer e a vencer.
32-Invista na sua aparência e saúde.
33-Dê presentes.
34-Integre-se e valorize a família do outro.
35-Cuide das finanças com a participação da família.
36-Leve o café da manhã na cama e aprenda a fazer comidas gostosas para o outro.
37-Não alimente a desconfiança e nem o ciúme.
38-Sempre conceda ao outro o direito de defesa.
39-Valorize o que o outro pensa.
40-Esteja perto, mesmo quando viajar.
41-Alimente o desejo fazendo planos de envelhecer com seu cônjuge.
42-Ajude sua esposa (o) nas atividades de dentro de casa.
43-Seja fiel.
44-Diga sempre duas coisas: Eu te amo e obrigado meu grande amor!